terça-feira, 27 de março de 2012

Roberto Mesquita recebe pela segunda vez a comenda "Melhores da Política"

O deputado Roberto Mesquita foi um dos agraciados na manhã desta segunda-feira (26/03) com o prêmio “Os Melhores da Política e da Administração Pública e Social do Ceará”. Esta e a segunda vez que Roberto Mesquita recebe a comenda. Em 2010 ele foi reconhecido como um dos quatro melhores vereadores do Ceará, quando ainda ocupava uma bancada na Câmara de Fortaleza.

A entrega da comenda foi realizada durante evento no Centro Multiuso do Edifício Deputado Euclides Ferreira Gomes. Esta foi a 9ª edição do evento. Em 2011, 32 políticos e gestores que se destacaram em suas áreas de atuação foram homenageados.

A premiação, que acontece desde 2003, é promovida pelo comunicador Roberto Farias. Os agraciados são indicados e avaliados por uma comissão julgadora formada por políticos, empresários, jornalistas, presidentes de associações, de sindicatos e de órgãos municipais e estaduais. Os premiados também receberam votos pelo site do evento na internet.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Protesto contra aliados de Dilma

Diário do Nordeste, 16 de março de 2012.

O deputado Roberto Mesquita (PV) declarou, ontem, durante discurso na Assembleia Legislativa, total apoio ao Governo da presidente Dilma Rousseff. Ele se solidarizou com a presidente da República, devido aos últimos episódios ocorridos em Brasília, no Senado. Quarta-feria, dia 14, o PR rompeu com o Governo alegando estar insatisfeito com o tratamento recebido.

"Vimos o PR deixar o Governo porque a presidente não deu um naco do Governo, ou seja, um ministério. Será que é justo isso que está acontecendo numa época de transformação?", questionou o parlamentar. O PR, embora tenha um dos seus filiados à frente do Ministério dos Transportes, desde a queda de Alfredo Nascimento, mas não está satisfeito, alegando que o filiado não foi indicado pela agremiação.

O PR não é o primeiro partido aliado a reclamar mais atenção do Governo de Dilma Rousseff. No início do mês, mais de 50 deputados federais do PMDB entregaram ao vice-presidente do País, Michel Temer, um manifesto reclamando da relação do Governo Federal com as bases e de "tratamento injusto" e "desigual", dizia o documento.

Cargos

Na avaliação do parlamentar, é tempo de parar e pensar se esse modelo político vigente está atendendo ao povo. Ele se referiu às alianças feitas em torno de um governo que, para mantê-las, é preciso distribuir cargos. "Será que é justo o governante dividir o poder até com quem não confia? Será que ela (Dilma Rousseff) não poderia libertar a população desse modelo corruptor, que precisa ser mudado?" perguntou.

O deputado espera que a presidente não se intimide com esse tipo de atitude, que considera ser uma forma clara de chantagem. Ele analisa que Dilma Rousseff vem fazendo mudanças na máquina pública e conta com o apoio irrestrito da população, talvez por isso, considera, ela venha obtendo um nível de aceitação popular até maior do que o ex-presidente Lula conseguiu, que, ao seu ver, foi um "ícone da popularidade".

"Dilma, não se intimide com o que está acontecendo no Congresso Nacional. Você está coberta com o manto sagrado do apoio do povo", declarou Mesquita, considerando que aliança não pode servir de escravidão. "Que ela exista em cima de propósitos e programas de governo", defendeu.

Roberto Mesquita avaliou ainda que esse momento político merece profunda discussão. No seu entendimento, ao fazerem chantagem, os partidos acabam afirmando que a aliança é simplesmente fisiológica e não tem como objetivo os interesses da população.

Eleitoreiros

Ele deu como exemplo o caso do Ceará. Governador e prefeita unidos em torno de uma aliança que julga ter apenas interesses eleitoreiros. Isso ficou claro, reflete, quando a prefeita disse que o PT passará a fazer oposição ao governador caso ele não venha a apoio o nome indicado pelo PT, para concorrer à Prefeitura de Fortaleza.

O deputado Antônio Carlos (PT), líder do Governo na Assembleia, rebateu a crítica. Ele disse que reiteradas vezes já deixou claro que a aliança entre PSB e PT não é feita ao sabor de interesses pragmáticos, nem eleitoreiros. Ele argumenta que essa união está sendo responsável por grandes modificações que vem ocorrendo na Capital e no Estado. "Escolas de qualidade, melhoria de vida dos agricultores, entre outras ações. Isso é fruto de parcerias sólidas", disse.

O deputado acredita ter se tornado rotineiro na Assembleia o debate eleitoral. Ele disse ser normal que esse tipo de discussão seja feita no Legislativo, já que é uma Casa política, e que acharia estranho se a eleição fosse um tema descartado do plenário, porém considera que tal pauta está sendo debatida "além da conta", observando que os grandes temas do Estado não podem ficar de fora da tribuna.

A aliança entre o PT e o PSB, em Fortaleza, vez por outra tem recebido críticas na Assembleia Legislativa, principalmente de deputados ligados à oposição, tendo em vista as discussões que estão ocorrendo, agora, sobre a sucessão municipal e as várias manifestações de integrantes tanto de um quanto da outra agremiação.

Nos últimos dias, foi Carlomano Marques quem fez críticas à aliança com a prefeita, mas tratando da relação com o seu partido, o PMDB. Ele, como alguns dos vereadores da legenda, não querem que a sigla continue aliada de Luizianne e aproveita para reclamar da administração e do próprio partido da prefeita, o PT.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Mesquita quer coibir saidinhas bancárias

O deputado Roberto Mesquita (PV) lamentou, ontem, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa, a morte do engenheiro Kelbson Nogueira Diógenes, no último dia 2 de março, no estacionamento da agência do Banco Itaú, na Avenida 13 de Maio. O deputado pediu ajuda da sociedade para que possa sugerir medidas para evitar ou mesmo coibir, as chamadas "saidinhas bancárias".

O deputado alerta que esse tipo de assalto está se tornando cada vez mais comum e sério, acreditando que ninguém está livre de sofrer com o problema. Entretanto ele admite que não sabe, por enquanto, uma forma ou mesmo uma medida para acabar com esse tipo de prática.

Frustrados

Kelbson Nogueira havia sacado R$ 21 mil, para fazer o pagamento dos funcionários de sua empresa. Segundo o parlamentar, a vítima era colega de seu filho e havia acabado de se formar em Engenharia Civil, pela Unifor. "Todos os colegas se sentem frustrados por ver que ele teve a vida ceifada dessa forma", pontuou.

O parlamentar disse se sentir inerte frente a um problema o qual não vê solução para dirimi-lo. Roberto Mesquita argumenta que não adianta criticar o Estado pelo que está acontecendo, pois ele mesmo não sabe propor ao Governo uma solução. Por isso, considera, "seria a crítica pela crítica".

O deputado disse que pensou sobre algumas sugestões para combater as saidinhas bancárias, mas não acredita que seriam viáveis. "Uma solução seria obrigar os bancos a deixar o dinheiro em casa, mas isso iria onerar os custos bancários e os bandidos ainda iriam me assaltar em casa", alega.

O parlamentar aponta que, nas saidinhas bancárias, os bandidos já sabem quem vão assaltar e o valor que a vítima carrega. Ou seja, de acordo com Roberto Mesquita, eles são informados, até mesmo por pessoas próximas às vítimas, quando irão sacar dinheiro, onde e a quantia.

"Me sinto incompetente, inerte em apresentar uma solução para o problema", revela, pedindo á sociedade que colabore e sugira ideias que possam ser transformadas em lei para abolir essa prática criminosa. Para ele, uma das grandes motivadoras desse tipo de crime são as drogas. Por enquanto, Roberto Mesquita diz enxergar apenas uma solução a longo prazo: mais investimento em educação e em saúde.

Fonte: Diário do Nordeste