Na opinião de Roberto, a escolha deve ser feita pela comunidade escolar. Ele acredita que isso melhoraria a qualidade de ensino. “Sendo dado aos professores e pais a possibilidade de escolher, seguramente irão imaginar que, ao votar no diretor, estão votando na qualidade do ensino”, avaliou.
O deputado afirmou que o “apadrinhamento político” é uma prática que deve ser abandonada pelos prefeitos eleitos este ano. “Essa situação que persiste em muitas cidades, inclusive, é motivo de discussão na Câmara Municipal e no Executivo em Fortaleza e será página virada. Mas é preciso que isso se propague para todas as cidades do Ceará.”
O parlamentar ponderou que prefeituras e Estado possuem recursos para construir e equipar com qualidade as instituições de ensino, mas ainda há desafios pedagógicos e de gestão a serem superados. “O necessário para essa equação se equilibre é que se dê qualidade ao ensino. É preciso criar ferramentas”, advertiu.
Em aparte, o vice-líder do Governo, deputado Sérgio Aguiar (PSB), ressaltou a necessidade de se fortalecer os conselhos escolares. O deputado Fernando Hugo (PSDB) afirmou que a “qualidade física” das escolas construídas no Ceará “é de fazer inveja”. “Estruturas modernas, sala de aula amplas, bem arejadas e iluminadas”, elogiou.
Contudo, o tucano concordou com Mesquita sobre a necessidade de se criar mecanismos de gestão mais eficientes. Ele atribuiu à Secretaria de Educação do Ceará (Seduc) essa responsabilidade. “A Seduc tem obrigação de fazer o acompanhamento para que as coordenações tenham senso pedagógico. Não dá para continuar aluno terminando ensino fundamental sem saber ler o básico”, pontuou.
Informações da AL